Um dos maiores estrategistas de negócio do mundo, que faz questão de destacar não ser guru, esteve no Brasil pela primeira vez em agosto e volta em dezembro deste ano. Tony Robbins é um dos responsáveis pela popularização da Programação Neurolinguística (PNL), já teve como coachee Bill Clinton, princesa Diana, Erin Brockovich, Andre Agassi, Norman Schwarzkopf, Anthony Hopkins, Roger Black, Quincy Jones e Martin Sheen.
No dia 9 de agosto, o estrategista Tony Robbins esteve pela primeira vez no Brasil e na América do Sul com propósito profissional. Já na chegada, bem antes do horário marcado para o evento, o trânsito despertava a curiosidade: quem era a celebridade? Segundo a Indústria do Conhecimento, organizadora do evento, foram 13 mil pessoas! Eu era uma delas e vou compartilhar a seguir o que me levou até lá e como foi a experiência. Afinal, no dia 17 de dezembro ele está de volta e talvez o meu relato possa te ajudar a decidir ou não pelo investimento.
Faz de conta que a leitura começa ao som de Raul Seixas: “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”. Isso porque ela me acompanha já há algum tempo. Bem, dizer que ela me acompanha é ser um pouco pretensiosa. “Pouco” também é ser nada modesta. Digamos então que eu a trago comigo já há algum tempo.
No início, ainda bem jovem, achava que era pelo meu jeito meio louca, de gostar de coisas abstratas, de sonhar acordada e imaginar, mesmo já tendo passado a infância. Contudo, hoje vejo que na verdade ela é muito mais um desejo, do que um rótulo.
Na religiosidade encontrei o princípio do ser imperfeito e da busca contínua pela evolução. Na astrologia, descobri que meu ascendente é touro, signo de terra, pouco simpático a mudanças, sendo uma leonina com lua em gêmeos – signo mutável do elemento Ar. Então, passei a querer ter a máxima por perto ainda mais, pois ela simboliza o desejo de ser livre de preconceitos, estereótipos, rótulos, velhos paradigmas, convicções limitadoras… quanta ingenuidade a minha achar que eu tinha o dom da, aparentemente contraditória, “mudança perene”. Eram desejos!
Foi na obra de Tony Robbins, em 2007, que tive contato pela primeira vez com alguns dos conceitos conectados aos princípios da Programação Neurolinguística (PNL). O presente de uma tia que sempre esteve por perto trazia um convite bastante tentador para quem se sentia fracassada, sem saída, descrente de tudo e, principalmente, de si: “Desperte seu gigante interior”.
Comecei a ler e as lágrimas não demoraram muito a cair (não que isso seja difícil para mim, mas quero dizer que ele me tocou). Eu me via em situações descritas, revivia sentimentos relatados e parecia que alguém, mesmo de tão longe, me ouvia sem eu precisar dizer e me entendia sem eu precisar explicar. Confesso que de tanta informação teórica e prática, pouco absorvi. Era muito conteúdo, que demandava dedicação. No entanto, o pouco que consegui captar, para aquele primeiro contato, já me trouxe resultados imediatos e gratificantes. Uma virada completa de sentimentos, uma mudança de foco – um dos princípios muito abordado por Tonny.
Aquele livro passou a ser minha referência de ânimo, guia prático para quem quer mudar, de fato. O indicava e ainda o indico para quem acho que está no momento como o que eu estava: precisando, querendo e aberto para receber ajuda. Cheguei a emprestá-lo para uma amiga querida. Dez anos depois, uma nova ânsia sufocante por novos desafios, aprendizagens e impulso me levou de novo a ele. Já não me lembrava com quem estava e tive que comprar outro, pois não podia esperar. Tão logo, li tudo de novo (pela primeira vez a leitura de um livro se repetira em minha vida) e já o emprestei de novo!
Dessa vez, ainda mais aplicada, focada e determinada. Anotava tudo, pensava a respeito. Praticava os exercícios. Ri, chorei (de novo!) e um novo aglomerado de conteúdos foi absorvido. Não tenho dúvida de que ainda retornarei a ele e novas lições poderei tirar. Porque ele é assim, generoso. Não se trata de uma lista de dicas ou passos simplistas. São teorias embasadas e com resultados comprovados na prática. Você faz e percebe que aquilo realmente tem um efeito.
Foi nesse período que soube da vinda de Tonny ao Brasil, bem no mês do meu aniversário. Dá-lhe cartão de crédito em 10 vezes e o meu presente estava garantido: ver pessoalmente aquele homem gigante (literalmente, pois ele tem mais de 2 metros de altura), que tinha a habilidade de transformar a vida das pessoas por meio das palavras, mesmo à distância.
O tamanho, a voz grave e alta, o tom incisivo e a presença de palco marcante deixam claro que ele é pura energia! Por outro lado, não contrapõe a docilidade da empatia, a generosidade, também muito destacada pelas cenas do documentário “Eu não sou o seu guru”, que fiz questão de assistir depois. A reportagem abaixo dá uma ideia do que estou falando.
O evento, por si, foi bastante decepcionante pela total falta de organização e tamanho despreparo ao ponto de uma funcionária dizer que não tinha com quem falar nem como resolver um problema porque era voluntária (!?). Depois que já estavam todos sentados, após as palestras que antecederam a do Tony, bem na hora da apresentação dele, a organização pede para quer todos saiam da sala e não deixem nada no local e que o retorno só seria permitido às 14h. Menos de meia hora depois, “alguém” libera a entrada. Não, era pegadinha! Sai todo mundo de novo. Agora é para entrar. Corre todo mundo. Não, é para sair. Até que a entrada de fato foi autorizada, antes do horário combinado, deixando muita gente que estava lá desde cedo sem um lugar legal. Isso tudo em um mundo de gente! Já deu pra imaginar, né? E teve mais.
Mas vamos ao que interesse: a energia do Tony é contagiante. Foram realmente 4 horas de apresentação. Sim, porque aquilo está longe de ser uma palestra. Como ele mesmo faz questão de explicar, trata-se de um tempo muito pequeno, já que os eventos dele são de uma média de 6 dias. Mas ele traz alguns de seus conceitos com uma proposta de aplicação imediata.
Pra mim, o que ficou mais latente no momento é o quanto a fisiologia impacta realmente e imediatamente nosso estado de espírito e nosso sentimento. Na leitura dos livros, muitos exercícios propostos acabam ficando no campo mental. Lá não. A experiência é única e muito difícil de ser traduzida em palavras. Você pula, grita, mexe o corpo inteiro. O coração acelera, a expressão facial das pessoas muda, alguns caem em lágrimas. Você sente.
Para quem já tinha lido o livro, fica claro que o tempo foi um grande inimigo, mas evidente o esforço e a dedicação de Tony para fazer o melhor e proporcionar uma experiência mais intensa possível. É como se fosse aquele chacoalhão, aquele susto que te desperta. O despertar de um gigante!
E você, já conhece Tony Robbins? Já leu algum livro dele? Qual princípio mais te ajudou?
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